14 setembro 2011

Quarteto-ode (quase infantil) ao amor em terras lusitanas

Cefas Carvalho

Amar sem mágoas, ao som
Das águas do Tejo
Ouvindo fados...
Fadados a fazer amor...

Suores de vinho do Porto
Fadigado, morto
De amor, de desejo...
Tudo impresso no azulejo...

Navegar em um oceano
De saliva... Lábios
Em carne viva, na Alfama...
(Como quem ama...)

Amores carnais
Em Estoril, em Cascais...
No Chiado, o último fado!
Do amor que morre em paz...

4 comentários:

Gabriela Sales disse...

Escutei até os sons das velhas senhoras batendo janelas e panelas de Alfama, senti o aroma de sardinhas frescas grelhadas tomando conta dos quarteirões... Portugal é um encanto. Que lindo, Cefas!

Cefas Carvalho disse...

Oi Gabriela, valeu a visita ao blog e o comentário gentil. Portugal é um encanto, sim, embora eu o tenha conhecido muito pouco. Hora de voltar lá, ora pois. Abração.

Anônimo disse...

Linda poesia. Visões portuguezas, com certeza.

Raudinei Rocha.

poesía basura disse...

Admirável esse teu poema que mira as belezas de Portugal....abraço de poeta para poeta.