25 julho 2011

Era Poeta...

Era Poeta...de todas, a mais bela
De seus versos fiz meu pão e fiz meu vinho
Com régua e compasso fiz meu caminho
Da aquarela de teus olhos fiz minha tela

Era Poeta...envolta em seda e linho...
Ares de Safo, Cecília e Florbela...
Em devaneios, abri uma janela
E mergulhei em seu mar azul marinho

Mas, e agora? Tão pouca coisa aconteceu...
Sem poesia e tão mornos os dias passam
Não eras Julieta nem eu o seu Romeu

Onde irá levar-nos essa vida louca?
Se meus versos e seus versos não se enlaçam...
Se quero escrever sonetos em tua boca...

2 comentários:

Maria Ednar Andrade disse...

Cefas, querido. Cem palavras minhas não expressariam a beleza deste poema.

Beijos, poéticos.

Anônimo disse...

Lindo poema!