Cefas Carvalho
Fazes hai-cais; sonetos, faço eu
Em suas frases curtas, estremeço...
Releio versos, volto ao começo...
Com fervor religioso de ateu...
Fazes versos para mim; não os mereço!
Jamais desci aos infernos, como Orfeu
Nunca acorrentado, tal Prometeu
Nem o poema virou-me pelo avesso...
Mas faço da (sua) poesia o meu pão
Engulo seus hai-cais no desjejum
Janto suas rimas com manjericão...
Trocamos versos como juramentos
De paixão; recitados, um a um...
Soltos em seu corpo, como ungüentos...
Fazes hai-cais; sonetos, faço eu
Em suas frases curtas, estremeço...
Releio versos, volto ao começo...
Com fervor religioso de ateu...
Fazes versos para mim; não os mereço!
Jamais desci aos infernos, como Orfeu
Nunca acorrentado, tal Prometeu
Nem o poema virou-me pelo avesso...
Mas faço da (sua) poesia o meu pão
Engulo seus hai-cais no desjejum
Janto suas rimas com manjericão...
Trocamos versos como juramentos
De paixão; recitados, um a um...
Soltos em seu corpo, como ungüentos...
Imagem: Primavera, de Botticelli
Um comentário:
Muito bom.
PProcópio.
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