13 março 2014
Robinson Crusoé
Cefas Carvalho
Garrafas ao mar, não jogo mais
Acostumei-me à minha ilha: e só!
Na solidão encontrei a minha paz
Até que eu volte - enfim - ao pó!
Mensagem de socorro? Um SOS?
Código Morse ou sinais de fumaça?
A solidão agora me apetece
Ilhado em minha própria graça
(Longe de tudo: solitário!
Robinson Crusoé reeditado!
Em meu agora santo relicário
Aceito a ilha: sina e fado!)
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Um comentário:
Muitas vezes estar a sós consigo proporciona uma paz e um autoconhecimento grandes. Gostei muito do poema, principalmente como metáfora do conhecimento de si próprio.
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